Casa de recuperação para menores
Casa de recuperação para menores
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Catanduva deve ter em breve uma casa para recuperação de adolescentes envolvidos com drogas.
Trata-se da Comunidade Terapêutica Cáritas Para Recuperação de Adolescentes Dependentes Químicos.
A comunidade está programada para entrar em funcionamento no próximo mês de junho e deve funcionar no antigo espaço da Associação Delfino de Oliveira.
De acordo com informações do coordenador Geral, o padre Carlos Umberto Franquim, a iniciativa em implantar a casa no município foi do Poder Público, incluindo Promotoria da Infância e da Juventude, Prefeitura de Catanduva e Igreja Católica.
“Esse trabalho será realizado pela Associação Cáritas Diocesana de Catanduva”, frisou o padre.
Segundo ele, esse é o primeiro projeto social da Diocese de Catanduva, sendo que todos os outros estão ligados às suas respectivas paróquias.
NECESSIDADE
Padre Carlos explicou que o município era carente de uma casa de recuperação voltada para o atendimento dos adolescentes e o próprio promotor Antonio Bandeira Neto procurou a Diocese para tratar sobre essa necessidade.
“O promotor entrou em contato e solicitou ao bispo Dom Otacílio Luziano da Silva esse trabalho”, acrescentou.
Como o padre já possuía experiência com a casa de recuperação de Novo Horizonte, onde são acolhidos 28 dependentes químicos de toda a região por um período mínimo de quatro meses, ele recebeu o convite para ingressar nessa outra iniciativa.
COMUNIDADE
O tratamento na comunidade de Catanduva terá um período de seis meses, com capacidade para acolher 30 adolescentes.
Do total de vagas, 15 serão oferecidas para adolescentes do município e 15 para cidades da região, que fazem parte da Comarca.
“Se existir possibilidade de acolher adolescentes de outras cidades, isso poderá ser feito, através de convênios com as Prefeituras”, explicou o padre.
No espaço, serão atendidos adolescentes de 12 a 17 anos, gratuitamente.
No momento, está sendo construída uma capela para a realização de atividades de espiritualidade.
Segundo o padre Carlos, a metodologia do local deve constituir em trabalhos de espiritualidade – inclusive seguindo os 12 passos da Pastoral da Sobriedade – além de atividades multidisciplinares, como laborterapia, aulas de artesanato, educação física e música e atendimento psicológico e de assistência social.
PARCEIROS
A comunidade terá o envolvimento de vários parceiros, como explicou o coordenador Geral.
Entre eles deve participar do funcionamento do espaço o Conselho Tutelar de Catanduva, órgão que também será responsável pelo encaminhamento dos menores dependentes, que passarão por uma triagem para iniciar o tratamento.
O conselheiro Wilson Paraná disse que a comunidade deve atender a uma forte carência que existe atualmente no município.
“O Conselho Tutelar tem lutado para que esse espaço seja aberto e vê com bons olhos essa iniciativa, que deve colaborar com a melhoria de toda a sociedade”, finalizou.
Fonte: https://www.oregional.com.br/portal/detalhe-noticia.asp?Not=254793