Paixão de Cristo reúne inúmeros fiéis na Serraria
Paixão de Cristo reúne inúmeros fiéis na Serraria
Apesar da chuva, a comunidade não se deixou abater e assistiu à maior encenação da igreja católica
Gazetaweb - com Jobison Barros
Cerca de 100 atores envolveram-se em mais uma encenação da Paixão de Cristo, promovida pela Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, situada no conjunto José Tenório, na Serraria. Considerado o maior evento da igreja católica, uma vez que é apresentado durante a Semana Santa, a Paixão reuniu a comunidade do bairro, que não se deixou abater diante da chuva e dirigiu-se à matriz, na noite desta segunda-feira (18).
A ideia partiu do pároco José Augusto Silva Melo, o qual convidou o casal missionário Antônio Vieira da Silva e Luciana Vieira. Para o início do projeto, obtiveram parcerias oriundas das comunidades Virgem dos Pobres, localizada no Barro Duro; São Francisco, no Novo Mundo; e São Judas Tadeu, na Serraria. “Há seis anos, eu vim de Santana do Ipanema e propus, há cinco, a Paixão lá na paróquia Virgem dos Pobres. Graças a Deus, este já é o segundo ano aqui em Santa Teresinha” – afirmou o sacerdote.
O organizador do evento, Antônio Vieira, envolveu-se durante 40 dias - juntamente com o elenco - para mostrar quem era este homem: Jesus Cristo. “Foi um momento grande de preparação, com o intuito de mostrar a sociedade por que estamos aqui hoje”.
Para Ana Lúcia dos Santos, apesar de a encenação evidenciar todo o sofrimento de Jesus Cristo, é importante ressaltar que o ‘filho de Deus deu a vida por toda a humanidade’. “Não há prova de amor maior do que esta. O melhor de todo este sofrimento vivido por Jesus é saber que ele foi ressuscitado e vive e reina para sempre” – declarou.
Lielma Oliveira comentou que, além de ser o maior ato de amor, a Paixão representa a garra do Salvador. “É por causa disso que nós devemos aumentar a nossa fé em Cristo, porque, sem ele, nada somos. Já pensou se ele não tivesse morrido por nós, na cruz?” – questionou Lielma.
Narrativa
A encenação dá-se com o julgamento de Jesus Cristo, seguido por sua condenação. Após ser condenado, sofre açoitamentos no percurso para o Calvário, onde é crucificado. Após três dias, ocorre a ressureição.
Padre José Augusto explicou que, antigamente, não se colocava o episódio da ressurreição; porém, hoje em dia, já se evoca, para que a sociedade perceba o verdadeiro sentido da vivacidade de Cristo. “Que esta segunda exibição promova uma maior solidariedade entre as pessoas, de modo que possamos construir uma humanidade mais nova”, enfatizou Augusto.
Fonte: https://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=230420